domingo, 17 de março de 2013

Solução contra educação precária?

Durante os 10 anos de gênese das cotas raciais e sociais, que querem "resgatar" a injustiça sofrida pelas minorias éticas no passado e universalizar o ingresso na universidade. Há grandes reclamações a respeito da discriminação e preconceito para com a população negra e descendente de indígenas, porém as cotas foram um ato de justiça.
Alguns dizem que este feito foi de pura enganação do governo para evitarem a melhora da decadente educação brasileira, que fica em penúltimo lugar no ranking global de educação que comparou 40 países levando em conta notas de testes e qualidades de professores, dentre outros fatores. Percebemos os contrastes do Brasil, quando constatamos que mesmo sendo considerado o país da quinta maior economia do mundo, possui um índice de baixa qualidade na educação e saúde pública precária. 
As cotas sociais não são totalmente abrangentes pois, por exemplo, há país que fazem esforços para que seu filho ingresse em uma boa faculdade, em busca de um bom ensino, e apesar disto, as oportunidades continuam escassas. Todavia, existem histórias de alguns cidadãos pobres que conseguiram cursar uma faculdade e seguir um futuro melhor do que o esperado graças às cotas, que se provariam não totalmente injustas.
Admite-se então, que as cotas favorecem pessoas que realmente precisam delas, mas que estão longe de serem o mecanismo correto de universalização do ensino superior. Ainda é preciso delimitar com clareza aqueles que podem ser beneficiados, visto que a sociedade é heterogênea e não se pode simplesmente homogenizar os grupos populacionais. 

                                                Redação por: Fernanda da C. Pereira