quarta-feira, 17 de julho de 2013

As cotas nas universidades: Justiça ou enganação?

Durante os 10 anos da gênese das cotas raciais e sociais, que querem “resgatar” a injustiça sofrida pelas minorias éticas no passado e universalizar o ingresso na universidade, há grandes reclamações a respeito da discriminação e preconceito para com a população negra e descendente de indígenas.
Alguns dizem que este feito foi um ato de pura enganação do governo para evitarem a melhora da decadente educação brasileira, que fica em penúltimo lugar no ranking, perdendo apenas para a Indonésia.  Percebemos os contrastes do Brasil, quando constatamos que mesmo sendo considerado o país da quinta maior economia do mundo, possui um índice de qualidade baixa e saúde pública precária.As costas sociais não são totalmente abrangentes pois, por exemplo, há pais que tentam fazer de tudo para dar uma educação melhor para os filhos e, apesar do esforço, as oportunidades continuam escassas. Todavia, existem histórias de alguns cidadãos pobres que conseguiram cursar uma faculdade e seguir um futuro melhor do que o esperado graças às cotas, que se provaram não totalmente injustas.
Admite-se então, que as cotas favorecem pessoas que realmente precisam delas, mas que estão longe de serem o mecanismo correto de universalização do ensino superior. Ainda é preciso delimitar com clareza aqueles que podem ser beneficiados, visto que a sociedade é heterogênea e não se pode simplesmente homogeneizar os grupos populacionais.

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